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Dia dos Bancários
Dia dos Bancários

 Dia dos Bancários

Os trabalhadores bancários, no dia 28 de agosto, comemoram o seu dia.

Em 1951, os bancários brasileiros decidiram inovar na luta por reivindicações     salariais e por melhores condições de trabalho. A mobilização da categoria     seria unificada nacionalmente. As principais reivindicações pediam reajuste     de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. As sucessivas     tentativas de negociação fracassaram. Os bancários recusaram o dissídio coletivo     e, em São Paulo, realizaram paralisações simbólicas de minutos, dos dias 12     de julho a 2 de agosto. Os banqueiros acenaram com um reajuste em torno de     20%, mas os bancários de São Paulo mantiveram sua reivindicação.

No dia 28 de agosto de 1951, uma assembléia histórica no Sindicato dos Bancários,     contando com a presença de 28% da categoria, decidiu ir à greve para conseguir     seus direitos. A greve foi deflagrada e logo duramente reprimida. O DOPS prendia     e espancava os grevistas. Em todo o Brasil a manipulação da imprensa levou     os bancários de volta ao trabalho, mas a categoria em São Paulo resistiu e,     em conseqüência, a repressão aumentou. Somente após 69 dias de paralisação,     a categoria arrancou 31% de reajuste. Após o término da paralisação a repressão     foi ainda mais acentuada. Centenas de bancários foram demitidos e as comissões     por bancos foram desmanteladas pelos banqueiros. Mas, como resultado mais     positivo, a greve de 1951 colocou em xeque a lei de greve do governo Dutra     e provocou, também, a criação do Dieese em 1955.

 

 

Isto não significa que a organização do movimento de bancários tenha apenas     50 anos. Não! Suas lutas começaram muito antes. E, como em 1951, a categoria     repetiu em outros anos manifestações semelhantes, que garantiram conquistas     hoje incorporadas a sua vida laboral. É o caso da jornada de 6 horas, do fim     do trabalho aos sábados, da convenção coletiva nacional, do tíquete-refeição,     do tíquete-alimentação, da participação nos lucros e resultados, além de outros     direitos duramente conquistados.

Hoje, os bancários precisam mais uma vez inovar nas respostas aos constantes     ataques de que são alvo. Com a queda nas taxas inflacionárias, o estreitamento     da margem de negociação e a diversificação do mercado financeiro após o Plano     Real, novas táticas de convencimento, mobilização e luta precisam ser adotadas,     principalmente na discussão dos índices de recomposição salarial. Mas esse     novo modo de encarar a campanha não se resume, pura e simplesmente, às necessidades     salariais da categoria.

O movimento sindical não soube acompanhar a extraordinária transformação     por que passou e passa o Sistema Financeiro Nacional. Existe uma série de     medidas que vêm transformando os métodos de trabalho e a forma como o empregado     se relaciona com a empresa, com os clientes e com seus próprios colegas.

Fonte: UFGNet